As águas de hoje não são as mesmas de ontem, nem as de segundos atrás,
Tão pouco os grãos que consigo arrastaram,
Ontem calmas, hoje tão revoltas
Os grãos mais parecem pedaços,
Pedaços que não voltam e os quais nunca pensei que pudesse perder.
Uma correnteza que me desfaz aos poucos
Em uma mixórdia de tristeza e indignação
De calmaria e rebentação
O caminho eu já não sei ao certo qual seguir
Embora parecam certos, terminam em grandes tormentas
Em uma consternação na qual te perdes, flutua
Então não hei de ir de encontro às águas
Pois já me sufocam,
Deixar-me-ei ser levada pela corrente
Como as folhas que nela caem e seguem despreocupadamente
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