As estações
Na primavera,
Sempre todos que aqui vejo
Enchem-se de esperança.
Não faremos mais isto, concertaremos tudo aquilo.
Enfim mudaremos.
Nos enchem de sonhos e espera-se então pelos resultados.
No verão,
Espera-se por estes exaustivamente,
Alguns vêem,
Mas outros parece que fazem questão de não ver,
Para então repreender
Cobrar, sim, mas que injusto cobrar de quem já fez, não?
No outono,
Todos desgastam-se em brigas,
Ofensas e intrigas.
Tudo isto torna-se rotina.
E que tal brigar pela briga com atraso de 2 minutos, hein?!
Torna-se irônico pensar na valorização de coisas tão inexpressivas.
No inverno,
Os sonhos congelaram-se,
Isto é...como pode sonhar-se com toda essa nuvem de hipocrisia? Diga-me
As mudanças mais uma vez falharam.
E as esperanças morreram.
Agora conheces os meus anos rotineiros,
Dos Natais sem sonhos e em desalento.
E do sorriso apagado que em uma estação do ano,
Floresce,
Mas nunca o vejo.
Fgaby 13/07/05
0 Comments:
Postar um comentário
<< Home