sábado, janeiro 07, 2006

Pertences de quando criança
Me desolam, quando com eles me deparo
Em mim contrasta-se
O sorriso tolo sempre estampado
A felicidade arrancada até do que podera ser triste.

E o hoje, o presente
Quem essa criança se transformou
Crises de risos que para alguns é preocupante.
Ela está doente? Ri do que?

Agora os respondo.
Rio de mim mesma
Da própria tristeza e de memórias.
Aquele sorriso bobo a muito já se foi.
Hoje, em tudo vê antes de tudo a tristeza.
Vê a tristeza até nos sonhos e na felicidade de outros
A quem um dia também tivera sonhos
Isso foi tudo o que restou
A felicidade que em tudo via
Hoje em nada vê
Se antes um dia não a tivesse visto como hoje estaria é o que constantemente pergunto.

Felicidade, felicidade!
Porque me deu teu sabor?
Felicidade! Que infeliz...
Foste embora e o gosto deixou.
Porque, porque lembranças...
Porque tem de existir.
Porque tem que me perseguir...
Vejo apenas em espelho
Cuja imagem é distorcida.
Cuja lágrima é a companheira de cada segundo ao com bendita se deparar.
No espelho partido, agora por toda a amargura deste coração.
Busco as respostas para a solução mais conveniente.
Doce quem sabe?
Insípida podera
Urgente e angustiante!
Alguém...
Ilumine meu caminho, por favor!
Me dê a salvação
Ou um outro coração
Porque este o tempo robou.

Fgaby
15.12.05